Ainda em vida o faraó começava a construir sua
pirâmide, pois está deveria ser o túmulo para o seu corpo. Como os egípcios
acreditavam na vida após a morte, a pirâmide servia para guardar, em segurança,
o corpo mumificado do faraó e seus tesouros. No sarcófago era colocado também o
livro dos mortos, contando todas as coisas boas que o faraó fez em vida. Esta
espécie de biografia era importante, pois os egípcios acreditavam que Osíris
(deus dos mortos) iria utiliza-la para julgar os mortos.
No começo do século 20 os
arqueólogos descobriram várias pirâmides no Egito Antigo. Nelas, encontraram
diversos textos, entre eles, um que dizia que: "morreria aquele que
perturbasse o sono eterno do faraó". Alguns dias após a entrada nas
pirâmides, alguns arqueólogos morreram de forma estranha e sem explicações. O
medo espalhou-se entre muitas pessoas, pois os jornais divulgavam que a
"maldição dos faraós" estava fazendo vítimas. Porém, após alguns
estudos, verificou-se que os arqueólogos morreram, pois inalaram, dentro das
pirâmides, fungos mortais que atacavam os órgãos do corpo. A ciência conseguiu
explicar e desmistificar a questão.